Eu, filho do estupro lusitano;
Alimentado em seio africano;
Deitado em berço “gentil”.
Feto das grandes navegações,
aborto dos navios negreiros,
bastardo de famílias indígena.
Devoro minha alma folclórica,
para expelir minha origem devassada.
Pois, cada parte de mim,
anda assombrando a memória corroída
pelo tempo mudo das horas.
Autor: Alan Félix
Um comentário:
Somos todos filhos do estupro lusitano, alimentados pelo seio africano.
Divino!!
Alan Félix, meus parabéns, teus versos de poeta me encantaram.
Beijo doce.
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