quinta-feira, 10 de maio de 2012

LUz

De olhos vendados descrevo a luz ao avesso,
lhe digo tudo aquilo que sinto, pressinto e me sento,
os pés já não suportam a força o peso e a demanda da vida.
Eu finjo, minto, omito e invento
para tudo aquilo que vos agrada e que me é suportável.
E em um distinto tempo de poucas as vezes
eu até me sujeito a viver.


2 comentários:

Poeta da Colina disse...

É um limite. Mas é onde podemos viver.

Alicia disse...

a gente topa de tudo para não nos confrontarmos conosco.

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