Não tenho tempo algum,
porque ser feliz me consome.
Deus de vez em quando me tira a poesia.
Olho para uma pedra e vejo uma pedra.
O que a memória ama, fica eterno.
Te amo com a memória, imperecível.
Não quero faca, nem queijo.
Quero a fome.
Autora: Adélia Prado
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