Sorriso chorado,
Sorriso ridente,
descendente.
As vezes sem mente.
Sorriso,
sem choro presente,
de choro sem dente,
de data passada.
Sem data cantada.
Presente,
passado,
futuro,
espero quando sem rumo
ver parada no fundo,
uma cor,
uma flor,
do brilho do mundo.
Sintomas são,
de algo antes sem nome.
Soma de pronome,
que ainda não sei dar nome.
Mas sei:
plural de singulares
viram singular de plural,
assim sem rima,
sem tom,
sem nada
se é.
Se se
só se precisa-se
de ser um
para rima
se fazer em o que é.
Autor: Kelvin Rodrigues Ferreira
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