Olhares repentinos.
Olhares furtivos.
Olhares vermelhos.
Estes cheios de vida.
Eles penetrantes,
as vezes até demais são.
Quando me pego só olhando,
então desencontrar irão.
Olhares negros.
Olhares verdes.
Olhares temporários.
Estes que sorridentes são.
Admiro, negro vívido.
Não os desejo,
mesmo os querendo.
Se nao os tenho,
eu me contenho.
Admirar tremer e gelar.
Inquietar-se,
depois de mais um focar.
Interessante de depois,
estranho de antes que vira bom.
Bom que é estranho,
bom que nao pode ser bom.
3 comentários:
Gostei deste poema. Olhares... São realmente instigantes... Acho que não não tinha lido nada ainda com esta temática. Ah, li seu comentário no meu blog. Aquela sou exatamente eu, então sei com se sente...
Abraços
Perigosos são os olhos de poeta,
Que alimentam-se de pensamentos
E têm sede de porquês.
Fogem e procuram de maneira discreta.
Causadores do rubor da face
Que queima de dentro para fora
Buscando em vão um disfarce.
Fazem num ritmo alucinante
Dançar pés e mãos,
Descompassados e perdidos,
Sem lugar naquele instante.
Ousados ou corajosos?
Pedem confiança a alguém
Que nunca teve motivos para acreditar
Nos olhos ou nas palavras.
Primeiro comentário que eu fiz e pra variar sai alguma coisa errada...olha aí meu nome que lindo rsrs
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